"Mas que nego é esse, que vem chegando agora?
É Pai Joaquim, que vem lá de Angola!"
Pai Joaquim, nasceu na Senzala de Pernambuco, no ano de 1623. Foi um dos primeiros escravos a nascer em solo brasileiro. Sua mãe (Nhá Ana) era de ascendência angolana, mesmo assim, ele foi batizado com nome português... Ele recebeu o nome de Joaquim José, em homenagem ao avô e ao pai de Jesus (que ele nem sabia quem era).
Conheceu um dos primeiros líderes do Quilombo dos Palmares: Ganga Zumba, que morreu envenenado por seus opositores quilombolas. Em seguida, assumiu Zumbi, que se tornou um dos líderes mais conhecidos, porque não aceitava negociações com o governo. Palmares foi praticamente destruída em 1694. Zumbi dos Palmares foi morto (degolado) em 20 de novembro de 1695, por bandeirantes. (Atualmente comemora-se o Dia da Consciência Negra nessa data.)
Conheceu um dos primeiros líderes do Quilombo dos Palmares: Ganga Zumba, que morreu envenenado por seus opositores quilombolas. Em seguida, assumiu Zumbi, que se tornou um dos líderes mais conhecidos, porque não aceitava negociações com o governo. Palmares foi praticamente destruída em 1694. Zumbi dos Palmares foi morto (degolado) em 20 de novembro de 1695, por bandeirantes. (Atualmente comemora-se o Dia da Consciência Negra nessa data.)
Pai Joaquim, por viver nessa região, presenciou todos os massacres da época. Ele tentou fugir algumas vezes e em todas elas, foi apanhado. Levou muitas chibatadas amarrado ao tronco e foi castigado inúmeras vezes. Quando não aguentou mais apanhar, desistiu de fugir...
A pedido de sua mãe, ele se conformou e aceitou seu jugo de escravo. Disse-lhe ela: "Meu filho, prefiro-o vivo perto de mim, do que morto e longe". Então ele ficou... Joaquim se resignou, tornou-se um líder dentro da fazenda, dirigindo os demais escravos e até ajudando-os a fugir para o Quilombo, quando eles queriam... Porém, ele nunca mais fugiu, por causa de sua mãe.
Enquanto Joaquim trabalhava nas tarefas diversas da fazenda, Nhá Ana tornou-se babá dos sinhozinhos da fazenda. E assim eles viveram até o final de suas vidas. Joaquim acabou morrendo antes de sua mãe. Morreu de febre e de inflamação nos pulmões, no ano de 1687. Nhá Ana morreu em seguida, porque estava cansada e doente. Quando Joaquim morreu, estava em paz consigo e com sua consciência e tornou-se um mensageiro espiritual dos irmãos africanos.
A pedido de sua mãe, ele se conformou e aceitou seu jugo de escravo. Disse-lhe ela: "Meu filho, prefiro-o vivo perto de mim, do que morto e longe". Então ele ficou... Joaquim se resignou, tornou-se um líder dentro da fazenda, dirigindo os demais escravos e até ajudando-os a fugir para o Quilombo, quando eles queriam... Porém, ele nunca mais fugiu, por causa de sua mãe.
Enquanto Joaquim trabalhava nas tarefas diversas da fazenda, Nhá Ana tornou-se babá dos sinhozinhos da fazenda. E assim eles viveram até o final de suas vidas. Joaquim acabou morrendo antes de sua mãe. Morreu de febre e de inflamação nos pulmões, no ano de 1687. Nhá Ana morreu em seguida, porque estava cansada e doente. Quando Joaquim morreu, estava em paz consigo e com sua consciência e tornou-se um mensageiro espiritual dos irmãos africanos.
Pai Joaquim disse que os negros que sobreviviam aos porões dos navios e às chibatas, tornavam-se fortes e resistentes e, por isso, viviam muito. Os Senhores Feudais os alimentavam com as sobras dos animais (patas, orelhas, tripas, etc); mas, eram justamente as partes com maior quantidade de proteínas. Eles também sabiam curar suas feridas com ervas e unguentos diversos. Então, sobreviviam o quanto podiam...
Em espírito, Pai Joaquim atuou nas Senzalas do Brasil junto ao povo de descendência Yorubá (Jeje, Nagô, Ketu e Angola); aconselhando os escravos a não usarem seus conhecimentos ancestrais para a magia negra ou para a vingança.
Em espírito, Pai Joaquim atuou nas Senzalas do Brasil junto ao povo de descendência Yorubá (Jeje, Nagô, Ketu e Angola); aconselhando os escravos a não usarem seus conhecimentos ancestrais para a magia negra ou para a vingança.
Hoje, ele atua na Umbanda servindo como "Guia Espiritual" na Falange dos Pretos-velhos de Angola, porque sua mãe foi trazida para o Brasil da região do Congo-Angola na África. Sua mãe também trabalha na Umbanda, como "Vovó Ana do Congo". Na época, Congo e Angola eram uma única região.