Esse aborígene viveu entre 1780 e 1850, num dos desertos centrais da Austrália - o deserto de Gibson. Seu clã adorava o Sol e a Lua e demais símbolos da natureza. Comunicavam-se pela arte, pela música e eram exímios escultores. Tocavam instrumentos representativos da Terra, como o didgeridu, que significa: a Grande Mãe Serpente.
Os aborígenes australianos foram perseguidos pela Colonização Inglesa e quase dizimados. Milhares deles foram mortos em confronto. Como eram pacíficos, morriam sem a oportunidade de se defender...
Usavam o bumerangue e a lança em caçadas e eram exímios rastreadores. Podiam andar dias no deserto sem sentir cansaço, fome ou sede. Entendiam os sinais da natureza e se comunicavam entre si por assovios e sons diversos emitidos pela boca.
Usavam o bumerangue e a lança em caçadas e eram exímios rastreadores. Podiam andar dias no deserto sem sentir cansaço, fome ou sede. Entendiam os sinais da natureza e se comunicavam entre si por assovios e sons diversos emitidos pela boca.
Pela ligação que existe entre os aborígenes australianos e os negros africanos, através dos antepassados da Guiné, esses nobres espíritos guardiões da natureza foram escalados a trabalhar na Umbanda Universal pela implantação da Lei da Caridade, da Paz e do Amor.
Esse Caboclo trabalha em diversas Linhas, mas sua atuação maior é junto a Oxalá (Linha da Paz) e Oxumaré e Ewá (Linha das Águas). Ele também pode atuar na força das pedreiras, com a bênção de Xangô (Linha da Justiça). Além dessas Linhas, ele atua também na vibração do Povo do Oriente, com a cura do Xamanismo; já que ele foi um Grande Xamã.
Portanto, o Caboclo do Sol possui um campo de ação bastante amplo e sua função é a de direcionar, apaziguar e transmutar as energias. Quando ele "desce" em um Terreiro gosta de dançar a "dança da cobra" ou de se posicionar em uma só perna. Seu símbolo no ponto riscado é uma espiral sagrada...