segunda-feira, 23 de abril de 2012

XOROQUÊ

Metade Exu, metade Ogun.

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Esse Trabalhador cultuado na Quimbanda (Kimbanda), no Candomblé e na Umbanda, desperta curiosidade em alguns e temor em outros. Isso porque ele é cheio de mistérios!
Ele é muitíssimo venerado e extremamente respeitado na Nação Jeje, onde ocupa um lugar muito especial junto a essa Nação, como um Vodun. O Vodun é o fundamento da Nação Jeje e do Povo Ewe Fon.
Na Umbanda existem algumas discriminações pelo desconhecimento sobre seu arquétipo e pela dúvida em torno de sua personalidade. O maior problema é que ainda existem diversas incoerências na propagação de sua imagem!
Então, o que vem a ser um Xoroquê? Ele é uma Entidade "metá", meio a meio. Parte de seu trabalho ele realiza como Ogun e a outra parte ele realiza como Exu. Ou seja, ele pode se locomover nos dois mundos (na direita e na esquerda), sem se macular e sem perder a sua fortaleza.
Está enganado quem pensa que Xoroquê é uma Entidade negativa ou mundana. Ele representa o fogo e a terra juntos, como a lava ao ser expelida de um vulcão que queima tudo o que toca. O positivo e o negativo em plena harmonia e ação.
Assim, Xoroquê, com sua força de transformação, dissolve o mal e transmuta as energias mais densas em energias sutis de regeneração. Sua missão é magnânima, como o magma do interior da Terra!
Quem possui um Xoroquê como Guardião, possui um trabalhador dedicado, conhecedor dos mistérios mais profundos e detentor de grande sabedoria.

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