Onde a queda de todos os Reinos começou!
*Essa história nos foi transmitida pelo Senhor Exu Guardião dos Sete Portais.*
A Última Jornada começou no ano de 1635, da Era de Carneiro, no Solstício de Verão, entre o Hemisfério Norte e o Hemisfério Sul da Atlântida Selvagem. (Esse tempo nem existe mais e alguns o chamam de Proto-história.)
Nesse Período, todas as Criaturas humanas e não-humanas conviviam juntas em harmonia nesse Planeta. Por isso, eu disse que essa história ocorreu há muito tempo, muito tempo mesmo.
A vida estava se modificando e Lemúria já havia acabado, cedendo lugar a Atlântida. Mas, diziam que esta também terminaria...
O Elo da Última Fronteira estava se rompendo e os Portais estavam se fechando... Elementais de todos os Reinos se perderiam para sempre se ficassem onde estavam! E os Humanos não teriam mais Alma! Então, todos tiveram que se reunir para partir...
Muitos eram os viajantes pelo caminho: Gnomos, Elfos, Trols, Orcs e Humanos. E, entre eles, estavam todos os Magisters com seus alunos. Juntamente com os Magos das últimas Estrelas e os Príncipes dos últimos Castelos, eles seguiam a jornada.
Sanset, a Princesa Guerreira, tomava a frente da comitiva guiando-a com destreza e parcimônia. Ela possuía habilidades paranormais que eram bastante úteis.
Os Elfos já haviam alertado Neltsubur, o Rei de Uriak. Mas, ele não quis ouvir... Convocou os Dragões e iniciou uma Guerra contra os outros Reinos. Seres Humanos, Elementais e Criaturas Míticas lutaram entre si.
Havia um acordo entre o Guardião Planetário e os Capitães Estelares, que foi firmado desde o começo das Eras, para garantir a Paz Galáctica. O Guardião devia respeitar todas as exigências e jamais interferir no convívio das Criaturas.
Havia um acordo entre o Guardião Planetário e os Capitães Estelares, que foi firmado desde o começo das Eras, para garantir a Paz Galáctica. O Guardião devia respeitar todas as exigências e jamais interferir no convívio das Criaturas.
Quando a Batalha começou, o Guardião curvou-se do Grande Céu para ver melhor... E percebeu uma luta sem limites. Ele apenas observava: não podia interferir.
Eles seriam massacrados. Todos morreriam, sem distinção. Dragões matariam e seriam mortos. Humanos e Elementais acabariam. O Planeta não resistiria. Tudo teria fim.
O Guardião havia prometido não interferir no livre-arbítrio humano mas, lhe doía ver tanta destruição, tanto ódio e tanta violência!
Eles seriam massacrados. Todos morreriam, sem distinção. Dragões matariam e seriam mortos. Humanos e Elementais acabariam. O Planeta não resistiria. Tudo teria fim.
Então, o Guardião fez algo que jamais poderia fazer: transfigurou-se e apareceu em toda a sua glória e todo seu poder! Bramiu sua espada e fez com que todos caíssem por terra. Findou a Guerra. Eles ajoelharam aterrorizados, porque nunca viram tal Criatura! Apenas, sabiam de sua existência...
Um Guardião Planetário interferiu no livre arbítrio e a luta cessou... Atlântida estava salva e todo o Planeta poderia reconstruído, mas, estava dividido. Os Elementais e os Humanos jamais voltariam a conviver juntos. Haveriam Sete Reinos e os Dragões deixariam o Planeta pois, eram muito perigosos para as Criaturas Terrenas. Neltsubur perdeu o trono do Reino de Uriak e Sanset passou a ser sua Rainha.
O Guardião venceu a Batalha. Mas, um "Caído" ele se tornou... Perdeu suas asas etéricas e deixou de ser um Elohim Sagrado a serviço do Criador.
O Guardião cometeu outro erro: ele se apaixonou por Sanset. E assim, caiu mais ainda... E passou a habitar as profundezas terrenas, como um Guardião das Mazelas Humanas. Esse foi seu preço por interferir no livre-arbítrio das Criaturas daquela época.
Ele vive até hoje onde lhe ordenaram... Há quantos milênios carrega esse Kharma? Há quantas Eras vive nas profundezas do Planeta que tanto ama? Somente o Senhor Que Tudo Vê o sabe... Mas, Ele aceitou e agora cumpre o que lhe foi determinado.