Ela morava em um acampamento Romeno, onde era feliz. Com o seu Povo aprendeu tudo o que pôde sobre os costumes e a Cultura Cigana. Sua maior felicidade era sentar-se debaixo de uma árvore e observar os melros, colher as flores e cantar as melodias de seu Povo. Ela era jovem e já estava noiva do herdeiro da tribo.
Mas, o destino queria que sua vida seguisse outro caminho... Em uma tarde ensolarada, ela conheceu um jovem Armênio. O casamento para o seu Povo era algo sagrado e não podia ser desfeito. Era um pacto de sangue selado para a vida e ela sabia disso. Entretanto, a cada dia seu amor pelo jovem crescia cada vez mais, e a promessa de uma vida juntos se consolidava.
Então, um dia, antes de levantar acampamento para ir para outro lugar, ela e o rapaz resolveram fugir. Ela preparou cuidadosamente sua fuga e se encontrou no local combinado. Mas, toda mãe percebe a mudança de sua filha e eles foram surpreendidos por seus pais, enquanto tentavam escapar. O menino não podia ser punido pela Tribo, pois não fazia parte da Etnia Cigana. Então eles o soltaram...
Ela, porém, ia pagar dentro da Lei e ser excluída da Tribo Cigana, após ser punida. A Tribo levantou acampamento e continuou sua jornada para terras distantes. Rubi foi abandonado na França, para morar com os acrobatas.
A França viveu um período de revoluções e diferentes grupos foram perseguidos. Nessas atividades, Rubi foi mortalmente ferida por um soldado francês. Hoje em dia, Rubi trabalha na Umbanda Sagrada como Cigana.