O Dia do Índio foi criado pelo presidente Getúlio Vargas em 1943 (através do Decreto-Lei número 5540). Em 1940, diversas lideranças indígenas de todo o Continente participaram do I Congresso Indigenista Interamericano (no México). Durante a realização do evento foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, que zela pelos direitos dos indígenas na América. O Brasil não aderiu imediatamente à criação do Instituto mas, após a intervenção do Marechal Cândido Rondon, apresentou sua adesão e instituiu o Dia do Índio na data de 19 de abril.
Quando a Umbanda foi fundada, a primeira Entidade a se apresentar foi um índio com o nome de "Caboclo das Sete Encruzilhadas". Enquanto ele contava sua história, traços de uma vida eclesiástica foram notados. Com isso, ele comprovou que a reencarnação existe e que não importa o que fomos em uma vida ou o que seremos em outra; mas, o que realmente aprendemos em cada existência. E é isso o que os Caboclos e todas as Entidades da Umbanda nos ensinam: a evolução.
Na Umbanda Sagrada, a presença indígena é constante, pois representa toda a Linhagem principal que comanda os trabalhos de caridade. O "Dia do Índio" nos lembra que somos descendentes da Terra e que dela precisamos para sobreviver! Sem a presença do Índio Brasileiro ou de outras Nações, a Umbanda deixa de existir e também deixa de cumprir o seu verdadeiro propósito.