sábado, 17 de agosto de 2013

"O desconhecimento de muitos médiuns gera transtornos dentro e fora da Tenda."

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Essa postagem é para esclarecer aos filhos dessa Casa e de outras Casas o quanto estão equivocados, com relação a determinados conhecimentos da Umbanda: por favor, estudem meus filhos!
Se queremos fazer um bom trabalho precisamos nos esclarecer, nos instruir e nos tornar pessoas humildes, para atendermos bem continuamente! Chega de ignorância e de erros em nossa Religião e em nossa Jornada Espiritual.
Muitos são os médiuns que não concluem seus estudos, mas acreditam-se preparados para comandar uma Casa e, por conseguinte, cometem erros grosseiros, sem reparação, e com consequências terríveis para os seus frequentadores!
Cada Religião possui sua Lei, sua Ritualística e sua Forma de Apresentação. Mas, para que haja uma homogeneidade entre o Trabalho dos Médiuns e dos Terreiros, há o Estatuto da Federação, a Apostíla de Estudos e a Preparação Mediúnica.
Quando Zélio de Morais definiu as Sete Linhas da Umbanda, ele definiu as datas de comemoração de cada Linha e o seu sincretismo com cada Orixá, a maioria coincidindo com as datas do Calendário Litúrgico. Elas estão descritas nas Apostilas de Estudos das Federações e das Associações de Umbanda.
Cada Casa, Tenda ou Templo é livre para dirigir suas cerimônias como bem entender, pois essa forma de conduta, o próprio Zélio de Morais deixou em aberto; pedindo, tão somente, que jamais nos esquecemos da fé, da caridade e do amor.
No entanto, quando uma Casa esquece de seguir os preceitos morais e legais apregoados pelo seu próprio Fundador, isso significa que, alguma coisa se perdeu pelo caminho...
Por exemplo, existem momentos em que o Dirigente corrige o médium que faz mal uso de sua mediunidade. No entanto, este sente-se "afrontado" e no direito de vingar-se com trabalhos de baixo escalão. Isso gera mal-estar entre a Casa e o médium e, também, gera desconforto na Corrente Mediúnica, pois a verdade sempre aparece...
Com certeza, isso entristece imensamente os Guias Espirituais, pois Eles percebem que nada do que foi ensinado, realmente penetrou na índole de determinados médiuns. Muitos Templos e muitos Dirigentes enfrentam a mesma problemática.
Enquanto muitos médiuns precisam ocultar sua verdadeira religião dos familiares, dos conhecidos e dos amigos; outros agem pelas costas de seus Líderes Espirituais, criando intrigas... Ao fazerem comentários desagradáveis da Casa que frequentam, muitos médiuns geram fofocas e discriminações.
Infelizmente, muitos médiuns são bons em criticar o trabalho do próximo; porém, são péssimos em demonstrar um bom trabalho em sua própria Seara!
É triste perceber que alguns escolheram o caminho das facilidades, das aparências e do prestígio, pois não aprenderam o verdadeiro significado da Umbanda e da Mediunidade...
Os médiuns esquecem que os "Mentores" e as "Entidades" são Espíritos e, portanto, vêem tudo e, por isso, sabem o que ocorre fora dos trabalhos. Um médium pode esconder de um Pai de Santo ou de uma Mãe de Santo o que faz de errado em outros lugares, contudo, jamais poderá esconder das Entidades!
Portanto, se queremos realmente realizar um bom trabalho e sermos "aparelhos" que servem ao Bem Maior precisamos, antes de mais nada, nos desapegar dos preconceitos terrenos e nos apegar a Lei escrita por Jesus: "Ama a teu próximo como a ti mesmo!"
Para que o médium seja realmente bom no trabalho que realiza, se faz necessário: estudar, respeitar e honrar seus compromissos com a casa que serve, cumprindo devidamente seu papel de mediador! Jamais esqueçamos que "mediar" significa: ponderar, então, ponderemos com sabedoria!
Aqui vale lembrar que tanto o Candomblé, quanto a Umbanda, necessitam de desenvolvimento, feitura e determinados procedimentos que só podem ser obtidos pessoalmente e assistidos pelo Babalorixá (Pai de Santo) ou pela Ialorixá (Mãe de Santo).

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