segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

As Entidades na Umbanda.

Todos nós expressamos aquilo que aprendemos através de sucessivas encarnações. Aos poucos nós evoluímos e adquirimos conhecimento sobre nós mesmos. E quanto mais aprendemos, mais evoluímos!
Essa evolução é visível em nosso Espírito... Por conta disso, os Médiuns Clarividentes conseguem visualizar características que expressam o quanto evoluímos e o quanto necessitamos evoluir...
Quando estamos encarnados, trazemos características de outras vidas. Quando estamos desencarnados, expressamos essas características em nossa roupagem fluídica. É como uma identidade pessoal, que carregamos, para que sejamos reconhecidos por nossos entes queridos.
Esse reconhecimento é entendido como "afinidade". A afinidade se expressa continuamente em nossa vida. Ela está presente, até mesmo, na nossa missão pessoal. Essa missão que trazemos, é como um roteiro a ser seguido, passo a passo... Cada passo representa uma etapa vencida para podermos seguir adiante.
A nossa Alma, ou seja, o nosso Eu Real, jamais revelou, nem revelará, a sua verdadeira essência ou "aparência". Ela exprime a sua consciência através do livre-arbítrio, que é uma condição exercida pelo espírito encarnado através de um corpo físico.
O corpo físico, após seu nascimento e através de sua família, passa a pertencer a uma Pátria. O Espírito, porém, não possui Pátria; quanto mais a sua Alma, que pertence ao Criador e ao Universo.
Ele pode, no entanto, carregar (conservar) em si os caracteres psíquicos de diferentes Pátrias ou de diversos renascimentos, expressando essa característica durante a sua manifestação (incorporação).
O conjunto desses caracteres experimentais contribuem para formar nossa personalidade: moral, mental e emocional. Por isso, quando encarnamos, eles influenciam, decisivamente, na forma de nossos corpos.
Ao nos elevarmos espiritualmente, nossa condição pode purificar-se e anular completamente os caracteres pessoais de qualquer encarnação. O corpo "astral" poderá assumir uma forma etérica, que apagará toda a aparência que nos caracterizou durante toda a passagem pelo mundo da forma humana.
Os trabalhadores espirituais da Umbanda ainda mantém a aparência fluídica dos traços humanos. Eles conservam a vestimenta carnal no aspecto espiritual, para serem compreendidos quando contarem a sua história.
Muitos Guias Espirituais já cumpriram a sua Missão de Vida e concluíram o Processo Khármico Evolutivo; eles, porém, decidem permanecer por amor àqueles que ficaram... Dessa forma, eles assumem muito mais o papel de Guias Protetores, do que de meros Trabalhadores Espirituais.
Por isso, muitas Entidades, ao se apresentarem ao Médium pela primeira vez, fazem um esforço extremo para que este cumpra a sua Missão de Vida. Por amor ao Médium, realizam diversas ações para chamar a sua atenção...
Com o passar do tempo, tanto o Médium, quanto o Guia, entram em sintonia plena, e podem, enfim, trabalhar... E assim, o Trabalho Mediúnico se realiza e ambos evoluem!

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