sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

"Nossas ações determinam nossa evolução."


Muitos médiuns brincam com o conhecimento que recebem, como quem brinca com fogo. Eles ignoram totalmente todos os ensinamentos e todos os preceitos umbandistas. Alguns até pensam que se tornaram "deuses" e que deixaram de ser humanos.
Viver na Terra é entender que estamos cercados por diversas provações. Médium ou não, qualquer um deve honrar seu compromisso com a vida. Afinal, estamos encarnados e sujeitos às Leis que regem nosso Planeta... Jamais devemos nos esquecer disso!
Quando Zélio de Moraes iniciou a Umbanda, ele vinculou as datas comemorativas ao calendário Judaico-cristão das datas dos Santos. Ao mesmo tempo em que utilizou o sincretismo dos Orixás com os Santos, ele também se preocupou com o Espiritismo e com as demais crenças.
Zélio demonstrou que a principal diferença entre uma comemoração na Umbanda e uma comemoração padrão está, principalmente, na tolerância religiosa. Ele decidiu reunir as pessoas sob um único propósito: o amor incondicional.
De fato, havia muita concorrência entre Kardecismo, Catolicismo e Candomblé. As três religiões cristãs dividiam opiniões e seguidores; enquanto esqueciam do maior ensinamento de Cristo: "Amai-vos uns aos outros!"
Quando a Umbanda se firmou como religião, procurou ressaltar a importância da confraternização entre todos. A irmandade na Umbanda deve ser o propósito maior de todo umbandista. Por isso, a Umbanda possui reuniões periódicas e datas festivas constantes.
Nós umbandistas não podemos e não devemos, em hipótese alguma, discriminar, julgar ou padronizar... Todo umbandista deve manter uma postura digna, compenetrada e exemplar junto a Sociedade, para ressaltar o compromisso do trabalho assumido.
A Umbanda representa a aceitação de todas as raças, de todas as crenças e de todas as aparências. E o umbandista é a ferramenta utilizada para espalhar e "espelhar" essa ideologia.